1 Estava no quintal A plantar o meu café Passou um avião E caiu um telelé 2 Estava com os amigos E pedi explicação Todos me disseram Que era muito bom 3 Veio a professora Para explicar A caminho de casa Eu pus-me…. a pensar 4 Surgem as consciências Para me elucidar Se é certo ou errado O usar 5 Cheguei á conclusão Que devo moderar O uso do télé Para o meu bem estar (BIS)
Narradora- Era uma vez uma menina chamada Marizé que vivia num país chamado Furibé que era muito, muito longe. Marizé - Sou a Marizé e venho do Furibé Narradora - Certo dia passou um avião lá no Furibé. (Inês - Passa o avião e cai um telelé. ) Narradora - E deixou cair um telelé. (Inês – PUM!! ) Narradora- Andava a Marizé a plantar café (PAUSA – Passar o placar) Narradora- Quando viu o telelé, ficou muito admirada e pensou. (O telemóvel toca e Marizé assusta-se. ) Marizé- Háarr, mas o que é isto? Um coisa preta que caiu do céu? Narradora- Passado algum tempo (PAUSA – Placar nuvens/Sol) Narradora - Marizé vai pela primeira vez para a escola e leva a caixa preta. Ao ver os meninos com um aparelho parecido com o dela dirige-se a um menino. Marizé - Olá, eu sou a Marizé e tu? Ossamu - Olá, eu sou o Ossamu. Marizé - O que é isto? Ossamu - Isto? (Pausa) Não sabes o que é? È um telemóvel, e tem jogos bué fixes. Narradora- Entretanto Lola e Kitty aproximam-se. Lôla- Olá, eu sou a Lôla Kitty - Olá, e eu sou a Kitty. Lola - Eu gosto de falar e ouvir música. Kitty - E eu de escrever mensagens. Narradora- Marizé fica triste por não saber mexer, e isola-se do grupo. As crianças aproximam-se dela e Ossamu pergunta: Ossamu - Porque estas triste? Marizé - Eu não sei o que isto é, nem para que serve. Todos - Nos ensinamos-te! Ossamu - Deixa-me ver. Kitty - Xiii, este não presta pra nada, não tem música, não tem jogos, não tira fotografias, nada. Lôla- Esta cor é que é feia, bom, pelo menos a marca é boa. Marizé - Musica? Fotografias? Marca? Não estou a perceber nada? (Passar balões de espanto) Kitty- Sim, o telemóvel tem isso tudo…não sabias? Marizé- Não......! Narradora- Uma professora ouve a conversa das crianças e aproxima-se. Professora- Que é que se passa aqui meninos? Lôla - Oh professora, esta menina não sabe o que é um telemóvel. Todas as crianças- Hi Hi Hi.... Professora - Como é que te chamas? Marizé - Eu chamo-me Marizé, e vivo numa aldeia isolada, junto da minha família. Professora- Eu vou te explicar, isto é um telemóvel que serve para falar com os teus pais, amigos, e familiares que estão longe da tua aldeia. Narradora- Marizé prestou atenção no que a professora lhe disse. Entretanto toca a campainha e as crianças entram para a sala. Já na aula Marizé tenta mexer no telemóvel, acabando por se distrair e distrair os seus colegas. A professora apercebe-se e chama atenção. Professora - Marizé eu entendo a tua curiosidade, mas não podes utilizar o telemóvel dentro da sala. Narradora - Marizé guarda o telemóvel na sua mochila. A caminho de casa, a Marizé vai com o telemóvel na mão, (PAUSA). Marizé - Eu tenho um telemóvel, eu tenho um telemóvel… Narradora - Tentando perceber como funciona. Narradora- Entretanto aparecem as consciências. Rato Dentolas - Marizé o telemóvel é muito bom, tem jogos, da pra falar com os teus pais, escrever mensagens, mas tem cuidado!! Touro Corninhos - Mas não é preciso ter cuidado, diverte-te, joga, podes falar a toda a hora, o telemóvel esta na moda. Rato Dentolas- Olha que não podes falar muito, se não gastas muito dinheiro, faz mal a cabeça e aos ouvidos, ao usares o telelé podes ficar dependente dele e assim fazes menos amiguinhos. Queres um concelho meu? Touro Corninhos- Um concelho? O que é que estas para aí a dizer? Rato Dentolas- Brinca, pula, convive mais e VIVA OS AMIGOS! Touro Corninhos - Como assim? Ao usares o telemóvel podes aceder a Net, e conhecer novos amigos de vários países, já viste que fixe?! Rato Dentolas- Está errado, não é bem assim, pelo telemóvel não consegues ver as pessoas, pode ser muito perigoso, nem tudo que vemos pela Net é verdade. Touro Corninhos - Tu não percebes nada disto... Narradora - Marizé ficou a pensar, e no dia seguinte foi falar com a sua professora. Marizé- Professora o que devo fazer com o telemóvel? Professora - O telemóvel realmente é útil, mas deve ser usado com moderação, no entanto, não acho necessário para uma criança da tua idade. Narradora– Marizé fica pensativa (Passa balões de espanto) e decide seguir o conselho da professora! (Pequena Pausa)
VITÓRIA,VITÓRIA,ACABOU-SE A HISTÓRIA
Moral da história- O telemóvel é util e divertido,mas há perigos que espreitam,sempre que tiveres dúvidas pede ajuda aos adultos.
Olá, já passou algum tempo sem passar por cà.... andei a trabalhar na nossa"ActividadeIntegradora",cujo tema era"Os telemoveis e as crianças",e realizamos uma peça de teatro de fantoches. Somos um grupo grande. Na formação profissional,somos 23 mulheres,imaginem então que não faltou mãos para ajudar. Apesar de algumas confusões (o que é normal sendo um grupo grande), todas ajudaram e colaboraram na preparação e decoração do biombo, assim como na construção da história e da música. Pois é......inventamos uma letra para uma música com gestos muito giros. A peça foi uma forma divertida de alertar as crianças para o uso do telemóvel, para perceberem que devem moderar o seu uso e sempre que tenham dúvidas devem pedir ajuda aos adultos. A peça foi apresentada ontem (dia 13 de Julho) e estavamos todas muito ,mas, mesmo muito nervosas e sobretudo com medo que alguma coisa corresse mal. No final ,o feedback que tivemos foi, de que ,as pessoas gostaram e que tudo tinha corrido bem. Agora vejam e comentem a história e a música.......... :)